Brasil Pelo Meio Ambiente

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O Brasil é o maior exportador de tabaco do mundo, gerando cerca de R$12 bilhões em divisas para o país. A produção de tabaco no Brasil é predominantemente realizada por agricultura familiar, com aproximadamente 129 mil famílias envolvidas em propriedades com tamanho médio de 2,8 hectares. Essas famílias dependem em grande parte da cultura do tabaco, que representa cerca de 52% de sua renda anual.
Para garantir que essas famílias tenham condições dignas de trabalho e possam explorar suas propriedades de maneira sustentável, a Philip Morris Brasil implementou o projeto “Protetor das Águas” em parceria com a Agência Nacional do Saneamento Básico (ANA). Esse projeto faz parte do Programa Produtor de Águas, criado pela ANA com o objetivo de incentivar práticas de conservação hídrica entre os produtores rurais.
O Programa utiliza o conceito de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) como ferramenta para induzir a participação dos produtores. Por meio desse programa, os produtores recebem apoio técnico e financeiro para implementar iniciativas que beneficiam tanto a produção de suas propriedades quanto a disponibilidade e qualidade da água na bacia hidrográfica.
Essa abordagem inovadora combina a manutenção de áreas conservadas com atividades rentáveis, alinhando interesses ambientais, científicos, sociais e econômicos. O objetivo principal é garantir o acesso à água de qualidade para a comunidade local.
No projeto “Protetor das Águas”, a Philip Morris Brasil concentra esforços na proteção das nascentes de rios em propriedades rurais na cidade de Vera Cruz, no RS. A iniciativa envolve 103 produtores inscritos, que desempenham um papel fundamental na preservação de uma área rural de 224 hectares, onde 129 nascentes foram catalogadas.
Além disso, a empresa também atua no restauro de sete subtrechos do rio Pardinho, em Santa Cruz do Sul (RS), que abastece o Lago Dourado, principal fonte de água para o município. Essa ação faz parte do plano da Bacia Hidrográfica do Rio Pardo e é realizada em parceria com organizações focadas na proteção ambiental, como a Associação Pró-Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Pardo (Agepardo) e o Comitê de Gerenciamento dessa bacia.
Além do aspecto hídrico, o projeto também inclui o monitoramento da biodiversidade. Foram registradas 564 espécies vegetais, incluindo sete espécies de árvores ameaçadas de extinção e uma bromélia endêmica, além de 224 espécies animais, como mamíferos, aves, répteis, anfíbios e abelhas.

Results and Objectives

O projeto Protetor das Águas, desenvolvido desde 2011 no município de Vera Cruz, Rio Grande do Sul, incentiva a adoção de boas práticas de conservação de água e solo na Sub-bacia Hidrográfica do Arroio Andréas, na bacia do Rio Pardo. Com a participação de 103 produtores rurais, o projeto protege uma área de 224 hectares, onde 129 nascentes foram catalogadas. É o primeiro projeto no estado a ser reconhecido pela Agência Nacional de Águas (ANA) como Produtor de Água.

As análises da água na região mostram melhorias significativas na qualidade, gerando benefícios para a sociedade e economia local, reduzindo custos de tratamento de água. Em 2016, o projeto recebeu o 1º Prêmio Boas Práticas da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (FAMURS).

O projeto provou sua importância no enfrentamento de eventos extremos, como a seca que afetou a região por quase cinco anos. Desde sua implementação, a vazão de captação de água no Arroio Andreas aumentou de 48L/s para 95L/s, mesmo durante o período de estiagem, evitando racionamento de água. Além disso, após as chuvas intensas de maio de 2024, análises demonstraram que a conservação das matas ciliares nas áreas do programa ajudou a manter os cursos de água em seus leitos naturais, destacando a importância da recuperação dos recursos naturais para mitigar o impacto das mudanças climáticas.

SDGs

External Certification

Não

International Commitments

National Commitments

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Protetor das Águas

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