Objetivos Ambientais:

– Melhoria da qualidade da água bruta: O uso de bioestimuladores contribui para aprimorar a qualidade da água captada, reduzindo a necessidade de produtos químicos no tratamento subsequente.

– Redução de lodo: A meta é diminuir a produção de lodo gerado no tratamento de água, reduzindo o impacto ambiental e os custos associados à sua destinação.

– Controle de cianobactérias: Implementar um método eficaz para controlar florações de cianobactérias sem recorrer a produtos químicos, preservando a saúde do ecossistema aquático.

– Sustentabilidade: Adotar uma tecnologia verde, de fácil aplicação, sustentável e de baixo custo, que não exige obras de engenharia.

Objetivos Econômicos:

– Redução de custos operacionais: Diminuir os custos operacionais com a menor demanda por produtos químicos e menor volume de lodo para tratamento e descarte. Na planta de Embu-Guaçu, essa economia ultrapassou R$ 500 mil anuais.

– Eficiência energética: Aumentar a eficiência energética do processo de tratamento de água, com redução no consumo de energia.

– Incremento na capacidade de tratamento: Melhorar a qualidade da água bruta e reduzir subprodutos do tratamento, elevando a capacidade da ETA Embu-Guaçu e gerando um impacto positivo na biodiversidade da bacia hidrográfica do rio Embu-Guaçu.

Tecnologia e Implementação:

– Bioestimuladores: Utilizou-se placas da tecnologia O2ECO-TWC, feitas com substratos à base de parafinas especiais e nanonutrientes, que estimulam a cadeia trófica e aceleram o processo de autodepuração natural da água.

– Instalação das placas: Foram fixadas 22 placas de bioestimuladores ao longo de 2 km a montante do ponto de captação, posicionadas estrategicamente nas curvas internas do rio para favorecer o tempo de retenção hidráulica.

Results:

– Período de testes: A fase de prototipação, de agosto de 2020 a junho de 2021, comparou os resultados obtidos com dados históricos do sistema.

– Redução de lodo: Houve manutenção dos níveis de produção de lodo, mesmo com o aumento da vazão média do sistema de 96 l/s para 149 l/s.

– Perfil microbiológico: Observou-se uma melhoria significativa no perfil microbiológico da água, com redução na densidade algal e eliminação de cianobactérias.

– Impacto ambiental positivo: A utilização dos bioestimuladores melhorou a qualidade da água e reduziu a produção de lodo, promovendo um efeito cascata positivo em todo o processo de tratamento.

Sustentabilidade: A adoção dessa tecnologia verde está alinhada com as práticas de governança ambiental e oferece potencial de expansão para outras áreas que busquem soluções sustentáveis para o tratamento de água.