O projeto da empresa está relacionado a jornada de descarbonização e alinhado ao compromisso público de aumentar em 20% o saldo positivo entre emissões e remoções dos Gases de Efeito Estufa (GEE), referente ao ODS 13 – Ação Contra a Mudança Global do Clima, iniciou, em 2023, o desenvolvimento de estudos relacionados à quantificação do estoque e remoção de carbono pelo solo dos mais de 26 mil hectares de florestas plantadas e conservadas, na sede florestal de Santa Catarina.
Neste primeiro ano, os estudos quantificaram um estoque total de 9 milhões de toneladas de carbono no solo, demonstrando o potencial das florestas plantadas e conservadas em acumular carbono.
Em parceria com a Fundação de Pesquisas Florestais do Paraná (FUPEF), esses estudos visam inventariar os estoques de carbono e estimar as remoções de dióxido de carbono nas plantações florestais de pinus e eucalipto. Dada a complexidade destes estudos e a necessidade de manter um monitoramento contínuo para quantificar o aumento do estoque ano após ano, planejou-se estender essa iniciativa para os próximos ciclos. Isso garantirá que os resultados sejam quantificados e monitorados ao longo do tempo, assegurando dados consistentes e confiáveis.
Em 2023, os estudos quantificaram um estoque de mais de 1 milhão de toneladas de carbono no solo dos 12 mil hectares de florestas plantadas próprias.
Também, em 2023, a Irani deu início aos estudos para avaliar o estoque e a remoção de carbono no solo em suas florestas nativas na base florestal de Santa Catarina, em parceria com a empresa Quanticum. Esses estudos serão contínuos, permitindo a empresa a monitorar e acompanhar a evolução do estoque de carbono proveniente da conservação do solo ao longo do tempo, contribuindo para as remoções de dióxido de carbono da atmosfera.
A Irani tornou-se pioneira no setor florestal ao implantar a metodologia de nanotecnologia em solos de florestas nativas para mensuração do carbono estocado. Essa técnica, completamente direcionada para solos tropicais, identifica nanopartículas conhecidas como minerais da fração argila, presentes no solo. Embora as características básicas do solo como teor, textura e granulometria possam permanecer constantes, a variação nos tipos de argila ou nas nanopartículas pode impactar significativamente a aptidão natural da terra para armazenar carbono, reter água, mitigar o risco de erosão e influenciar a eficácia de insumos agrícolas e a produtividade das plantas. No primeiro ciclo deste estudo, foi possível mensurar um estoque de aproximadamente 8 milhões de toneladas de carbono em 14 mil hectares de floresta nativa conservada.