O QUE É
O projeto foi elaborado visando desenvolver um método para a apuração das reais emissões de gases de efeito estufa (GEE) provenientes dos sistemas de produção agrícola da SLC agrícola, na região do Cerrado Brasileiro. Para isso, teve início a busca pelo desenvolvimento e validação de um modelo mecanístico para estimar a relação de causa e efeito das variabilidades ambientais de cada fazenda nos sistemas agrícolas de produção com base no banco de dados e informações da empresa e condições ambientais regionais, a fim de mapear de forma mais assertiva as emissões de gases de efeito de estufa em cada uma das suas fazendas.
Por meio da integração dessas bases de dados da SLC Agrícola com a plataforma digital para automatização das emissões. A nova metodologia gerará valores de emissão reais e regionalizados para as operações agrícolas, considerando a influência de fatores como clima, tipo de solo, manejo de solo, cultura, regime hídrico, tipos de fertilizantes e outros insumos sobre a emissão de gases de efeito estufa e dinâmica do carbono no solo.
Nesse contexto, o projeto consiste no desenvolvimento de um experimento de campo, com coletas e análises de amostras de GEE em sistemas produtivos, para validação e implementação de uma nova metodologia para o cálculo de emissão de GEE, a partir do software DayCent e sua regionalização para atender as condições da produção da SLC Agrícola. Este projeto representa uma significativa inovação para o setor agro brasileiro em termos de mapeamento e definição de estratégias para menor emissão de gases de efeito estufa, tendo inclusive o potencial de ser patenteado pela SLC Agrícola.
A previsão de conclusão do projeto é dezembro de 2025.
Resultados e Objetivos
O objetivo do projeto é redefinir e validar a metodologia para aplicação em grande escala de produção, objetivando comprovar sua viabilidade técnica, considerando os fatores climáticos, de solo, de culturas e de manejo brasileiros e desenvolver, um sistema digital para cálculo das emissões de GEE com base nesta nova metodologia.
Uma das iniciativas do plano de descarbonização é a geração 80% da energia elétrica a partir usinas fotovoltaicas instaladas nas fazendas, na entrada de energia em baixa tensão, representando 3,5% do total. Até 2030, almeja ter totalmente provida por fontes renováveis. Em relação à média tensão, visão a compra de 70% por meio de contratos de energia renovável até 2030.
Em 2023, a companhia implementou a iniciativa de conversão e adaptação de equipamentos para reduzir o consumo de energia. Essa iniciativa incluiu a instalação de 20 usinas fotovoltaicas em fazendas, com uma capacidade de geração de 1,1 MWp, representando uma média de 2,8% de redução no total do consumo de energia. A redução obtida, comparada ao ano-base de 2022, foi de 3,96 GJ
O projeto abrange 470.000 ha de áreas produtivas (agricultura) e as fazendas apresentam 112.000 ha de áreas de vegetação nativa, consideradas removedoras de CO2 atmosférico, que são monitoradas e preservadas por diferentes ações.
ODS
Certificação Externa
Compromissos internacionais
Compromissos Nacionais
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